muitíssimas vezes na impossibilidade de dizer as boas palavras
numa composição que possa seduzir quem nos ouveprocuramos refúgio na escritaaqui temos abrigoacendemos o lume e acrescentamos o que podemos à evolução dosmundosos lábios que poderiam estar activos no acto da falasão uma fronteira entre a alma e as cinzaslá fora as primeiras neves
ABEL NEVES
In Deitar a Língua de Fora,Lisboa: Língua Morta, 2012
Monday, January 14, 2013
primeiras neves
Thursday, January 3, 2013
... e renasce em cada ano
e renasce em cada ano
não há inverno que a cale
nem frio que a prenda
e à espera dos dias longos
que estalam na lareira
e lhe aquecem as saudades
quem pensar que não existe
entre uns tragos de ar frio
não saberá o que tem
de quente beber um copo
na companhia dos bons
amigos que vivem perto
porque a vida continua
na ferry street viva..
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